Saúde Digital como aliada da Saúde da Mulher: desfechos clínicos e sustentabilidade econômica

A tecnologia digital pode aperfeiçoar e escalar melhorias no cuidado com a saúde. Vemos isso acontecer com o desenvolvimento acelerado de soluções para saúde digital, onde atendimento e relacionamento se integram e se complementam. Embora estas soluções tragam avanços importantes para todos, elas têm mostrado especial relevância em proporcionar experiências transformadoras na saúde da mulher.
A realidade mostra que a saúde digital como aliada da saúde da mulher tem um grande potencial a ser explorado. Isso pode ser visto no crescimento das femtechs, startups focadas em atender as necessidades de saúde específicas das mulheres. Segundo o site Statista, em 2021 o mercado global de femtechs estava avaliado em cerca de US$ 51 bilhões, com projeção de chegar a US$ 103 bilhões até 2030.
Aqui na Nilo Saúde, estamos antenados a esta tendência. Por isso, a CEO e Cofundadora da Nilo Saúde, Isadora Kimura, conversou com duas mulheres que estão liderando empresas femtech em um dos nossos webinários. Trazemos aqui alguns insights valiosos que surgiram desta conversa. Acompanhe!
Tecnologia para engajar e atender todas as gerações
As mulheres são cerca de 50% da população mundial, mas representam quase 80% do mercado de saúde, afirma Stephanie von Staa, CEO e Co-Fundadora da Oya Care, clínica digital de saúde feminina especializada em ginecologia, fertilidade e contracepção.
Ela aponta ainda que, no Brasil, a população feminina se aproxima dos 110 milhões, sendo que 60% têm menos de 40 anos. Isso significa que grande parte dessas mulheres pertence às gerações Y e Z, acostumadas a buscar respostas para dúvidas de saúde no meio digital, seja no Google, no Whatsapp ou nas redes sociais.
“Se esse público está buscando soluções de saúde no celular, precisamos levar essas soluções para o celular dela”, expõe Stephanie. Ela explica que, para conseguir isso, foram mapeados os principais temas do público feminino em relação à saúde, dentre os quais se destacaram: fertilidade, ginecologia geral e contracepção. O atendimento se dá com base nessas demandas, por meio de social following (realizando entregas de valor via redes sociais, além do disparo de newsletters) e com atendimentos via telemedicina.
Engajamento também no público 50+
Se é fácil imaginar um público jovem bem engajado em um atendimento digital, por outro lado pode parecer que com pessoas mais maduras as coisas sejam menos fáceis. Entretanto, Isadora Kimura, CEO e Cofundadora da Nilo Saúde, desfaz essa ideia ao falar de sua experiência.
“Quando começamos a atuar com um público 50+ na Nilo Saúde, a gente ouviu muito o questionamento sobre se seria possível ter engajamento e fazer o atendimento digital desse perfil de paciente. O que aconteceu, porém, é que vimos um ultra engajamento dos canais digitais com essa população. Ficou claro que havia uma grande oportunidade para a alavancagem dos atendimentos digitais também com esse público”, relata Isadora.
Oportunidades e desafios de uma transformação em andamento
A saúde digital como suporte para melhor atender às necessidades da saúde da mulher traz oportunidades para melhores resultados. Isso porque permite que o atendimento seja feito através de uma jornada de relacionamento. Mas esta é uma transformação que só agora começa a explorar todo seu potencial.
“Quando a Nilo Saúde começou, muitas empresas não entendiam o que estávamos oferecendo, que era um pacote de soluções para criar e escalar esta jornada de cuidado e relacionamento”, conta Kimura. “Era algo que ainda não existia, mas que hoje é muito mais fácil de entender.”
Desafio da qualidade em todas as pontas
Na visão de Paula Crespi, COO e Cofundadora da Theia, clínica com foco no planejamento e acompanhamento de gestação, parto e pós-parto, o grande desafio não está na aderência ao digital, já que isso é até mesmo uma demanda do público.
“Jornadas que iniciam e terminam inteiramente no virtual tendem a ter desfechos clínicos muito positivos, com elevada satisfação da paciente. O desafio maior hoje é manter a qualidade de experiência quando o atendimento precisa ir para o físico. Se o profissional da saúde não estiver alinhado, isso pode gerar descompasso e insatisfação”, pontua Crespi. Ela vê como solução para esse desafio o treinamento adequado dos profissionais e programas de incentivo bem planejados.
Saúde Digital e Saúde da Mulher: melhores desfechos clínicos e redução de custos como resultado
A saúde digital aplicada para o atendimento da mulher tem mostrado resultados efetivos na redução de custo e nas taxas de desfechos clínicos positivos. Sem falar nas elevadas taxas de NPS (Net Promoter Score) registradas junto às clientes.
Na Theia, relata Paula, o desfecho clínico está ligado à qualidade do pré-natal e à qualidade de assistência no parto. São acompanhados diversos indicadores, muitos deles relacionados a custos, como taxa de cesárias, UTI neonatal, UTI materna e taxa de prematuridade. O resultado são desfechos clínicos melhores do que as taxas das carteiras dos planos e das médias nacionais.
Já Staa revela que, na Oya Care, os atendimentos de ginecologia geral e contracepção apresentam taxa de resolutividade de 88%, com um tempo de resposta para atendimento entre oito e nove horas.
Por sua vez, Isadora resume que a prevenção é o caminho para redução de sinistralidade. Com uma melhor experiência para o paciente, é possível ter mais engajamento. Isso além de melhores atendimentos e desfechos clínicos mais satisfatórios com custos otimizados. Esse é um dos benefícios de uma jornada de relacionamento digital de qualidade.
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